sexta-feira, janeiro 28, 2005

Búzios

Búzios - "Só o que é bom dura o tempo bastante para se tornar inesquecível"

Dizem que para ir para Búzios e ficar por apenas dois dias é melhor nem sair de casa. Puro engano. Marco Antonio, Leo e eu confirmamos que pode-se ficar apenas dois dias e ter lembranças inesquecíveis.

Pra começar, não adianta marcar e planejar a viagem com antecedência porque caso faça isso nada sairá como deseja. Uma viagem pra Búzios é marcada à uma hora da manhã pela internet.

Segundo, chegando ao local a primeira coisa a fazer é colocar a bermuda pra ir à Geribá. Chegar na praia, ficar impressionado com o tamanho das ondas e falar para o seu parceiro "Vamos cair??" dai a resposta é ir numa barraca e alugar uma prancha de surf.

Como não sei surfar, fiquei cinco minutos com a prancha e devolvi, mas voltei para a arrebentação e fiquei pegando Tsunami de jacaré e ouvindo o Marco falar - "Você é louco!"

Depois de uns caixotes, nada melhor do que um frecobol na praia. Mas como jogar se não levamos as raquetes e a bola? Fácil, só pedir emprestado. Jogamos tanto que a bolinha ficou acabada - ainda bem que a bolinha não era nossa.

A fome apertou e apelamos para o sanduba natural. Sabe aqueles sandubas que você come um passa mal, come dois vai pro hospital, come três vai pro funeral? Então, foi esse que comemos. Ainda bem que só foi um.

Já devia ser cinco da tarde quando resolvemos ir para casa almoçar. Depois de dois táxis rejeitados por estamos molhados, andar e se perder pelas ruas de Geribá, pegar um ônibus até o portal de Búzios e andar uns seis quilômetros pela areia com assadura na perna, conseguimos chegar em casa.

Almoçamos rápido porque os pescadores iam começar a puxar a rede. Depois o cansaço tomou conta do corpo e ficamos em casa recuperando as energias e vendo o filme 11:14 que o Marco alugou.

Dia seguinte, sexta-feira, perguntaram ao Marco que carro ele queria? “- Um que tenha quatro rodas e um volante!", dai alugamos um bugre vermelho. Andamos com o carro quinze metros e caiu o que restava do retrovisor esquerdo. O dia estava ensolarado, mas a "mintirologia" disse que ia chover. Não acreditamos e tiramos a cobertura do bugre e passamos na casa do Leo. De lá fomos para a praia da Ferradura. Quando terminamos de estacionar o Leo fala: "Acho que senti um pingo!". Quando terminou a fala, começou a cair uma chuva típica de verão. O Marco ficou no Bugre "tomando conta" dos cells e rindo de mim e do Leo tentando colocar a capota na chuva. Nada adiantou e o Bugre ficou uma banheira. Guardamos os cells no bagagito da frente para evitar de pegar chuva. Voltei dirigindo o único carro que mesmo aberto o pára-brisa fica embaçado. No meio do caminho o Marco vê um cell nadando no Bugre perto do meu pé, claro que era o do Leo. Entrou água mas dessa vez eles não colocaram no microondas. Não colocaram porque não tinha. Nada adiantou colocar os celulares no bagagito, pois lá também entrou água. A sorte que o cell do Marco e o meu sabem nadar e nada aconteceu.

O pai do Leo, antes de irmos pra praia, nos convidou para almoçarmos um churrasco. Voltamos da nossa aventura de Bugre para a casa do Leo e almoçamos um delicioso churrasco. Depois pegamos o bugre e ficamos dando voltas pela cidade indo de Nenhum Lugar para Lugar Algum quando o Marco teve a idéia de colocarmos o Bugre na areia da praia e andar na água. Lá fomos nos e levantamos muita água. O carro novamente ficou uma banheira. Caso voce tenha a oportunidade de andar de Bugre na beira d'água não perca essa chance. É muito bom.

Depois de um banho de chuva e d'água levantada pelo Bugre fomos tomar banho de piscina e pegar uma sauninha na casa do Leo. Marcamos de irmos de noite na Rua das Pedras.

Chegamos lá de Bugre, ficamos dando umas voltas a pé e fomos comprar umas Smirnoff Ice. Combinei com o Marco e com o Leo que éramos argentinos. Cheguei num balcão e falei:
"-Hola hermano! ?Cuanto custa una Smirnoff Ice?"
"- Oito reais."
"- ?Ocho reales?"
"- Sim, oito reais."
" - E pra brasileiro é quanto?"

Quando eu falei em português, o cara ficou mudo, sem resposta e quando eu e cia começamos a rir, ele entrou na brincadeira e riu. Mas nos não compramos, estava caro, depois encontramos por seis reais e bebemos.

Comemos uma pizza e resolvemos irmos embora. Na volta, passamos por uma rua onde tinha algumas gatinhas que estavam andando pela rua, eu estava com o braço de fora e a bunda da moca acabou batendo na minha mão. Os dois estavam errados, o primeiro por andar com o braço de fora e a segunda por andar rebolando pela rua.

Sábado, meu ultimo dia. Vou partir hoje de Búzios à uma hora da tarde com a Carol do Nipa. Resolvemos acordar cedo e queimar a gazosa do possante. Passamos na casa do Leo e de lá fomos pra umas ruas desertas de terra batida que fica perto do Clube da Aeronáutica e de Búzios Golf Club. Lugar ideal pra gente aprender a dar cavalo-de-pau. Começamos a fazer zigue-zague com o carro para forca-lo a perder a traseira e começar a derrapar na pista. Depois começamos a dar cavalo-de-pau, demos vários e o melhor de todos foi o Marco que conseguiu dar uns dois 180. Na terceira tentativa, o Marco tentou dar um 180 apos ver uma boiada, mas o freio de mão não pegou direito e só demos 90. Como estávamos em alta velocidade, o carro saiu da pista e foi pastar junto com as vacas e com os touros. Para ficar ruim, um touro começou a nos encarar, tivemos que ficar quietos até ele ir embora. Para piorar o carro resolveu não pegar e só depois de muita insistência ele ligou mas o cabo do acelerador se rompeu. Nós estávamos sem celulares e já devia ser uma da tarde. Abri a capota do motor e achei o acelerador. Como motor de Bugre fica atrás, o Marco foi acelerando com a mão e eu gritando: "- Vou passar a segunda!" "-Terceira!" "- Acelera". Claro que não ia dar certo e esqueci de avisar quando passei a quarta marcha e o Marco grita: "- Porra cara, não assusta não! Avisa sempre quando for passar de marcha!".

Conseguimos chegar aos trancos e barrancos até a casa do Marco. Tínhamos que devolver o possante as duas da tarde. Arrumei a minha mochila e fiquei tentando ligar para o celular da Carol, como nada estava dando certo neste dia, a ligação deu Caixa Postal e a bateria do meu celular (emprestado da minha irmã) estava nas ultimas. Fomos devolver o carro, o Marco acelerando pelo motor e o seu padrasto dirigindo até que o inevitável acontece, a gasolina acabou no meio do caminho. Estava no carro com a mãe do Marquinhos que estava indo atrás por motivos de segurança. Marco, sua mãe e eu demos meia volta e fomos no posto de gasolina com duas garrafas pet dois litros enquanto Leo e Paulo, padrasto do Marco, ficaram nos esperando. No posto consegui falar com a Carol e fiquei lá mesmo esperando-a passar. A minha aventura termina aqui. Como foi entregar o Bugre só o Leo ou o Marco que sabem e podem continuar esse texto.

Eduardo Ferreira d'Azambuja Ramos

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Fala dudu blz?? Retratou direitinho nossas aventuras, ou melhor merdas... A viagem foi mt irada, deu pra gente fazer bastante merda assim como tda vz q a gente pega 1 carro !!! Um dia a gente volta la de novo e a gente tenta ir para a ferradura num dia de sol e deixamos os celulares em casa !!! hehehhehehehehe
abraços , Marco

p.s: sempre q vcs alugarem um bugre lembrem -se : primeiro vja se o restrovisor esta bem seguro no carro, se o velocímetro funciona e se o negocio q indica se tem gasolina ou na esta mesmo indicando corretamente .... tendo em vista q nenhuma coisas estava funcionando em nosso ''carro''....

sáb. jan. 29, 08:04:00 PM 2005  
Anonymous Anônimo said...

Caraca, Du! Vc tinha falado que Buzios tinha sido ótimo, mas pelo visto foi excelente!!! Parabéns, maninho, vc merece sempre as férias mais loucas do mundo!!! Te amo, tua irmã.

PS: Que estória é essa da menina que passou a bunda na sua mão???

dom. jan. 30, 07:32:00 PM 2005  
Anonymous Anônimo said...

Bandeira diz:
Fala Dudu! Deve ter sido irada a viagem! Andar com vocês, loucos, no NIPA já é assustador, imagina andar na areia com vocês! Nossa, não sei como o Léo aguentou! heheheehe
Mas é isso aí, vamos marcar alguma coisa aqui no Rio mesmo... sei lá, bebemorar, como diz você!
Valeu cara, abraços pra você e a sua família!
Inté!

seg. jan. 31, 01:00:00 AM 2005  
Anonymous Anônimo said...

FElipe Bernardo

Fala DUDU... aprontandu como sempre, mas eh assim q ter q ser, curtindu a vida ao maximo...
to com moh saudades dai, da bagunça... saudades do sol... pq naquela porra de inglaterra, tinha sol q parecia gelo, prai sem areia... nunca vi isso
O BRASIL EH O MELHOR PAIS DO MUNDO

qua. fev. 02, 02:11:00 PM 2005  
Anonymous Anônimo said...

tgirls blowjobs
pooping free animal sex video
stories plump young
bbw dc bisexuals
stocking brother sister incest
rough self bondage techniques
transexual indian porn movie
thai brutal ficken
sextoys what is blow job
cheerleader pokemonporn shrek xxx

qua. jan. 11, 12:47:00 AM 2006  

Postar um comentário

<< Home