segunda-feira, janeiro 16, 2017

Definição do Presente - Osho

O Presente não é parte do tempo. Você já pensou sobre isto? Quanto tempo dura o presente? O passado tem uma duração, o futuro tem uma duração. Qual é a duração do presente? Quanto tempo ele dura? Entre o passado e o futuro, você pode medir o presente? Ele não pode ser medido, ele quase não é. Ele não é tempo de modo algum: Ele é a penetracão da eternidade para dentro do tempo.

Osho
Livro: Ah, Isto

segunda-feira, maio 30, 2011

Oração
- A Banda Mais Bonita da Cidade -

Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa

Cabe o meu amor
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe em nós dois

Cabe até o meu amor
Essa é a última oração pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa

Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe essa oração

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

CONTRA A MESMICE

Se a justiça for feita, Unidos da Tijuca será a campeã de 2010

O desfile das escolas de samba da Marquês de Sapucaí está cada vez melhor. A criatividade dos carnavalescos se supera a cada ano. Beija-Flor e Grande Rio se firmam como as agremiações que mais empolgam a arquibancada, provando que o verdadeiro samba, no Rio, mora na Baixada Fluminense. As escolas têm razão em manter segredo de suas alegorias. Só por isso uma é tão diferente da outra quando passa na avenida. Os sambas-enredos estão cada vez mais ricos em melodias e com letras mais originais. Só o que estraga o carnaval é a insistência de um certo Paulo Barros em ser carnavalesco. Ele atrapalha o desfile. Suas alegorias são sem graça, entendiam o público, são pobres. Sempre falta humor à escola comandada por Barros - este ano foi a Unidos da Tijuca. O carnaval só vai ser perfeito quando Paulo Barros se aposentar. E se houver justiça, se os jurados deste ano forem competentes, se o desejo do público for atendido, a Unidos da Tijuca será rebaixada para o Grupo de Acesso.
Todo ano, Quarta-feira de Cinzas, me cabe a tarefa de escrever uma coluna sobre carnaval. Todo ano aposto na escola de Paulo Barros para levar o título de campeã. Todo ano afirmo que Paulo Barros é o melhor carnavalesco em atividade. Todo ano reclamo da mesmice das outras escolas. E, todo ano, o carnaval de Paulo Barros não vai nem para o Desfile das Campeãs. E, todo ano, os jurados premiam a mesmice de sempre. Quem sabe se, escrevendo tudo ao contrário, a justiça enfim, seja feita?
Não vou, mais uma vez bater na tecla da mesmice. As escolas estão muito parecidas, sem personalidade. Mas talvez não haja outra saída. Quando todos os carnavalescos sabem o que dá certo - e o resultado do carnaval tem sido coerente ao premiar o previsível-, é natural que fórmulas se repitam. Para que arriscar na avenida? Paulo Barros corre riscos e por isso se destaca. Podem falar do carro do Sítio do Picapau Amarelo do Salgueiro, podem elogiar o bom gosto das fantasias da Unidos da Ilha, podem destacar a alegria da Vila na Sapucaí. A imagem que vai ficar deste carnaval é a da comissão de frente da Unidos da Tijuca. Surpresa gera encantamento. E a Tijuca foi a única escola a encantar no carnaval de 2010. Mas, para manter a tradição de meus palpites equivocados, escrevo mais uma vez: este Paulo Barros não sabe levantar a avenida.

Artur Xexéo - Jornal O Globo, Quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


É Xexéo, sempre equivocado nos palpites... enfim, o mago - "que não sabe levantar a avenida" - foi premiado com o título! Parabéns Paulo "mago" Barros! Parabéns Unidos da Tijuca!


NÃO É MAIS SEGREDO: A TIJUCA TEM SAMBA-ENREDO

Desvendar esse mistério
É caso sério, quem se arrisca a procurar
O desconhecido, no tempo perdido
Aquele pergaminho milenar
São cinzas na poeira da memória
E brincam com a imaginação
Unidos da Tijuca, não é segredo eu amar você
Decifrar, isso eu não sei dizer
São coisas do meu coração

Eu quero ver esse lugar
Que o próprio tempo acabou de esquecer
Meu Deus por onde, vou procurar
Será que alguém pode responder

Quem some na multidão
Esconde a sua verdade
Imaginação, o herói jamais revela a identidade
Será o mascarado, neste bailado, o folião?
A senha, o segredo da vida
a cheve perdida
É o "x" da questão
Cuidado o se vê não pode ser... será?
Ao entender é melhor revelar
No sonho do meu carnaval
Pare pra pensar, vai se transformar
Ou esconder até o final?

É segredo, não conto a ninguém
Sou Tijuca, vou além
O seu olhar, vou iludir
A tentação é descobrir

segunda-feira, setembro 14, 2009

A Origem do Latim

O latim era a língua falada no Lácio (Latium), região central da Itália, onde fica a cidade de Roma. Mas não era a única língua falada na península itálica, onde também se falava o osco, o umbro, o etrusco e também o grego. No entanto, o latim prevaleceu sobre as demais, ajudada pelas grandes conquistas militares dos romanos.

O latim, enquanto idioma, existia desde os tempos pré-históricos, porém foi a partir do século III a.C. que passou a adquirir uma forma literária, construindo-se aos poucos uma gramática com regras explícitas, cuja consolidação se deu por volta do século I a.C., que é considerado o período clássico do latim.

Quando nos referimos ao latim clássico, estamos nos referindo ao latim da época de Cícero, César, Sêneca, ou seja, ao da época do apogeu do império romano. No entanto, ao lado desta língua erudita, castiça, falada e escrita pelas pessoas letradas, havia o latim popular, que assumia formas mais livres e sem a precisão das regras gramaticais, falada pelas pessoas do povo e,principalmente, pelos soldados romanos, que participavam das guerras de conquistas.

Foi desta língua popular, no confronto com outros idiomas falados nas diversas localidades por onde passou o rolo compressor das legiões romanas, que se originaram as línguas românicas, dentre elas, o português, o espanhol, o francês, o italiano.

Paralelamente a isto, a partir do século III d.C., com a expansão do cristianismo pelo império romano, temos o período cristão da língua latina, representado pelos escritores eclesiásticos a partir de então, sobretudo Santo Agostinho, São Jerônimo, Tertuliano, Santo Ambrósio, dentre outros. Este latim com influências eclesiásticas foi o que mais predominou no ensino do latim em nosso meio, de modo especial com a matiz italiana da pronúncia, ensinada nas escolas brasileiras até o início dos anos ‘60.

Em resumo, portanto, podemos distinguir o latim erudito em latim clássico e latim eclesiástico. Quanto aos dialetos, podemos dizer que não há dialetos latinos, uma vez que as variações populares da língua se transformaram em outros idiomas autônomos.

terça-feira, dezembro 30, 2008

MARLEY E EU

“Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grifes. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro.

Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios, e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não.”

MARLEY E EU

terça-feira, setembro 04, 2007

Além do Que Se Vê

Moça, olha só o que te escrevi
É preciso força pra sonhar e perceber
que a estrada vai além do que se vê
Sei que a tua solidão me dói
e que é difícil ser feliz
mas do que somos todos nós
você supõe o céu
Sei que o vento que entortou a flor
passou também por nosso lar
e foi você quem desviou
com golpes de pincel

Eu sei, é o amor que ninguem mais vê
Deixa eu ver a moça
Toma o teu, voa mais
que o bloco da família vai atrás

Põe mais um na mesa de jantar
Por que hoje eu vou pra aí te ver
e tirar o som dessa tv
pra gente conversar
Diz pro bamba usar o violão
pede pro Tico me esperar
e avisa que eu só vou chegar
no último vagão

É bom te ver sorrir
Deixa vir à moça
que eu também vou atrás
e a banda diz: assim é que se faz!

LOS HERMANOS

quarta-feira, julho 18, 2007

As Sem Razões do Amor

Eu te amo porque te amo
Não precisas ser amante
e nem sempre sabê-lo
Eu te amo porque te amo
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante o amor.

Carlos Drumond de Andrade

segunda-feira, junho 18, 2007

Como dizia o poeta

Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não

Vinicíus de Moraes

terça-feira, setembro 19, 2006

Angustia do Sim, Concreto do Nao

Ouço o barulho da chuva
Chuva fina que cai na minha vida
Resfrescando meus pensamentos

A noite faz silêncio
Tão ausente o som
Que não há tom

Na ausencia total
Fica a incerteza:
Da angustia do Sim
Do concreto do Nao

Sim que faz sonhar
Planejar, almejar vôos
De duas vidas

Não que faz desiludir
Chorar, sofrer
Acordar

Noite fria, calada
Chuva fina
Vento frio

Palavras miudas
Palavras pequenas
Palvras, palavras...


Eduardo Ferreira d´Azambuja Ramos
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2006

quarta-feira, junho 07, 2006

Estrela não morre; brilha em planos diferentes

Uma nova estrela brilha no céu
Estrela que brilhou nesta terra
Que agora brilha essa Terra.

Brilho que foi dado na escuridão
No gatilho gritado
Ocorreu a escuridão da luz.

Luz de uma vida tirada
Vida cheia de amor
Que foi tirada na escuridão, no grito.

Grito de um silêncio
Que vem da escuridão
Escuridão de uma vida vazia.

Que tira a vida
A de quem atira
Que atira na vida.

Que Tira a luz
De uma vida
Ficando o silêncio, a escuridão.


Eduardo Ferreira d´Azambuja Ramos.
Rio de Janeiro, 07 de junho de 2006.

Homenagem ao Rodrigo Netto e Detonautas Roque Clube.

terça-feira, maio 16, 2006

Morte do Leiteiro

Há pouco leite no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há no país uma legenda,
que ladrão se mata com tiro.
Então o moço que é leiteiro
de madrugada com sua lata
sai correndo e distribuindo
leite bom para gente ruim.
Sua lata, suas garrafa
se seus sapatos de borracha
vão dizendo aos homens no sono
que alguém acordou cedinho
e veio do último subúrbio
trazer o leite mais frio
e mais alvo da melhor vaca
para todos criarem força
na luta brava da cidade.

Na mão a garrafa branca
não tem tempo de dizer
as coisas que lhe atribuo
nem o moço leiteiro ignaro,
morados na Rua Namur,
empregado no entreposto,
com 21 anos de idade,
sabe lá o que seja impulso
de humana compreensão.
E já que tem pressa, o corpo
vai deixando à beira das casas
uma apenas mercadoria.

E como a porta dos fundos
também escondesse gente
que aspira ao pouco de leite
disponível em nosso tempo,
avancemos por esse beco,
peguemos o corredor,
depositemos o litro...
Sem fazer barulho, é claro,
que barulho nada resolve.

Meu leiteiro tão sutil
de passo maneiro e leve,
antes desliza que marcha.
É certo que algum rumor
sempre se faz: passo errado,
vaso de flor no caminho,
cão latindo por princípio,
ou um gato quizilento.
E há sempre um senhor que acorda,
resmunga e torna a dormir.

Mas este acordou em pânico
(ladrões infestam o bairro),
não quis saber de mais nada.
O revólver da gaveta
saltou para sua mão.
Ladrão? se pega com tiro.
Os tiros na madrugada
liquidaram meu leiteiro.
Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber.

Mas o homem perdeu o sono
de todo, e foge pra rua.
Meu Deus, matei um inocente.
Bala que mata gatuno
também serve pra furtar
a vida de nosso irmão.
Quem quiser que chame médico,
polícia não bota a mão
neste filho de meu pai.
Está salva a propriedade.
A noite geral prossegue,
a manhã custa a chegar,
mas o leiteiro
estatelado, ao relento,
perdeu a pressa que tinha.

Da garrafa estilhaçada,
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei.
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, maio 11, 2006

Diario de Bordo - Dia 29 de Abril de 2006

Praia hoje, só big wave! Entrei logo às 3 da tarde, uma das horas q só tem ondao!
O mar estava com uma ressaca enorme. Na areia, a cada 20m tinha uma placa: Perigo correnteza. Eu estava tão pilhado q tinha q entrar no mar pra relaxar. Respeito o mar, o problema que eu não me respeitei e entrei. Procurei o lugar mais seguro e com as maiores ondas pra entrar - em frente ao posto d salva-vidas. Logo que entrei, ouvi o apito do salva-vida, mas nem olhei pra trás e continuei dando as braçadas. Estou chegando na arrebentação quando recebi uma onda de 2m na cabeça e em seguida um big caixote - pqp, q sufoco... Fiquei sem ar. O mas legal que logo em seguida, veio outra... mas essa, conseguir furar.
Quando começou a serie novamente, tentei pegar a primeira e a segunda onda, sem sucesso. Quando olho pra trás, vejo a terceira gigantesca. Desci nela, mesmo já tendo estourada. Foi bom que conseguir passar rápido pela correnteza.

Quando sai, me senti igual ao Brad Pitt, toda a praia me olhando. Dai, bati um papo com o salva vidas, quase que dei um pedala Robinho num molequinho que disse pra mim: " Pow aew, só ondao hein... você é maluco!" e parti.
Foi muito lóko véio.
ABS

sábado, maio 06, 2006

RESUMO DA SEMANA

Encontrei amigos que não os via há tempos
Sorri, ri, fiquei feliz!

Encontrei a pessoa que não queria
Por amar demais
Por duvidar demais (dela, do amor)
Fiquei angustiado

Entrei no mar sem medo e com coragem
Pra mostrar a todos que não sou ninguém
Pra mostrar a todos que sou alguém

Mas quem tinha que ter visto
Não estava presente
E virei alguém no mundo de ninguém

Encontrei pessoas q amo (e queria vê-las como estavam)
No meio de tanta brincadeira,
Fiquei sabendo que sou um porquinho
Por sentir cócegas

Corri atrás da bola
Comemorei a vitória

Bebi com os amigos
Durante o show
Não percebi que o tempo passou

Fiquei com amigos jogando papo fora
E vi que não joguei o tempo fora

Analisei que a vida é entrelaçada
E também engraçada
Ao saber do presente

Presente que virá no futuro
Fruto do passado

Vi que a vida nos reserva surpresas
Dando em dádivas
Que nos mostra q felicidade não tem fim.


Eduardo Ferreira d’Azambuja Ramos.

quarta-feira, março 15, 2006

Imperfeições-de-Mais-e-de-Menos-do-Que-Seria-Não-Menos-Que-Infinitamente-Mais-Que-Perfeito.

Não quero um alguém
nem errado-de-menos,
nem perfeito-de-mais.
Pois do que vale ser perfeito,
se perfeito não muda, não renova,
não amadurece,
não cresce e nem melhora?

Não quero um alguém
nem errado-de-mais,
nem perfeito-de-menos.
De que adianta, se até a perfeição
já é imperfeita,
E o maior dos defeitos
é a não-existência dos mesmos?

Não quero ser eu
nem o perfeito-de-mais,
nem o errado-de-menos.
Pois, na verdade, já sei
que, no fundo, nunca serei
o dono-da-razão,
mesmo que seja da minha própria.

Não quero ser eu
nem o perfeito-de-menos,
nem o errado-de-mais.
Pois, na verdade, já sei
como é o gosto de ter o desgosto
de ser qualquer um desses dois,
e do desgaste e aflição que isso tudo causa.

Só quero ser Eu mesmo, e encontrar
um Alguém desses, errado-de-mais,
num Canto desses, perfeito-de-menos,
para aí, sim, finalmente, ter
um Amor desses, imperfeito-de-mais-e-de-menos,
e também, não-menos-que-
infinitamente-mais-que-perfeito.

Leonardo Reis (05/01/06)

terça-feira, fevereiro 21, 2006

As Rosas Não Falam

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhava os meus sonhos
Por fim


CARTOLA

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Lagrimas Nâo Correspondida

Dentro do meu peito
dilacerado
arrebata uma dor
por um amor nao correspondido

Choro lágrimas de solidao
de pensar que podia conquistar
Um simples amor
de uma simples menina.


Eduardo Ferreira d´Azambuja Ramos

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Los Hermanos - Outro Alguém

(...)

Olho para trás
a ver a alegria que você não foi capaz
de me causar
penso neste tempo
que passei sem perceber
que não queria mai
se hoje estás com

Outro alguém...

Los Hermanos - O Vento

(...)

Vou pensar
Como pode alguém sonhar
O que é impossível saber
Não te dizer o que eu penso
Já é pensar em dizer
Isso eu vi, o vento leva...

Não sei mais
Se tu quer, como sonhar?
Que o esforço pra lembrar
É vontade de esquecer
E isso porque diz mais
Se a gente já não sabe mais

(...)

Em Branco

As palavras são ao vento
Os momentos: inesquecíveis
Infelizmente

Eduardo Ferreira d´Azambuja Ramos

quinta-feira, dezembro 08, 2005

6° SENTIDO

Ouço uma voz melosa
Sinto um cheiro de rosa
Vejo um sorriso
Penso que estou vivo

Paro ao seu lado
Para fazer-te um agrado
Não notas a minha delicadeza
E sinto dor e tristeza

Dor que és alegria
Alegria que és tristeza
Alegria de estar ao seu lado
Dor de não ser notado


Eduardo Ferreira d´Azambuja Ramos

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Pra quê sofrer?

Pra que sofrer
Se ela nao me quer e
Se eu nao a quero

Pra que sofrer
Se ela nao me quer
Se eu a quero

Pra que sofrer
Se ela me quer e
Eu nao a quero

Pra que sofrer
Se ela finge que me quer e
Eu finjo que a quero

Pra que sofrer
Se ela me quer e
Eu a quero


Eduardo Ferreira d´Azambuja Ramos

terça-feira, novembro 08, 2005

ACRÓSTICO

C ara
A miga
P ara cada amor, uma nova
I lusão, com ou sem
T raição, porém que seja
Ú nico.

MACHIAVELLI, NICCOLÒ

Estudar?
Pra quê se quero ser político.
Para isso basta interpretar Maquiavel.

GRAMÁTICA

Os momentos de felicidade
Proporcionados pela amizade
Quando lembrados
Não podem ser
Aqueles dias
Por mais decorrido o tempo
Em nossas memórias
Serão sempre esses dias.

(Ferreira, Eduardo)

sexta-feira, julho 01, 2005

DEU BRANCO

Após a goleada que o Brasil deu em cima da Argentina, na final da Copa das Confederações - consagrando-se campeão, e a vitória do São Paulo em cima do River Plate, classificando-se para a final da Copa Libertadores da América, os "hermanos" acharam melhor não publicar nenhuma matéria na capa do principal jornal esportivo do país - Olé.

Error: 30_06_2005

Por razones técnicas no se pudo imprimir esta tapa.
Disculpen, hasta mañana.


E em outro jornal, tinha um aviso para os leitores: "Se você é fanático, não leia essa matéria." Essa elogiara a atuação dos brasileiros.

Ganhar duas vezes da Argentina em apenas um dia;
Ser campeão em cima da Argentina;
E ver a cara de putos deles
NAO TEM PREÇO, MAS TEM BOAS PIADAS.

ATENCAO: O PANICO NA TV ligou pra Argentina e passou vários trotes. Não percam.

quinta-feira, junho 30, 2005

PAÍS DE TODOS

O slogan diz: Brasil, um país de todos... Sugestivo, não? Parece que o mensalão confirma a idéia da prática. Num país tão grande, com tantas riquezas e tantas desigualdades, só fica de fora quem quer! Quem tiver um jogo político eficiente consegue um pedaço do Brasil (uns 30mil por mês está bom?) e como a corda arrebenta para o lado mas fraco, quem não consegue o seu pedacinho parte para a denúncia! CPI é interessante por isso: uma denúncia logo encoraja outros a denunciar e joga-se tudo no ventilador sujando gente que sequer estava embaixo dele... Mas o povo esquece rapidamente, pois, como diz a propaganda, o Brasil é um país de tolos, não é isso? E já que o assunto ainda não foi esquecido, será que alguém poderia adiantar a minha parte também?
LEANDRO MARCHETTI BRUNOCartas dos Leitores, O GLOBO - 23/06/05

segunda-feira, maio 23, 2005

BIENAL – A FARRA DO LIVRO

Freqüento a Bienal do Livro desde que ela se realizava no Copacabana Palace e levava umas poucas horas para ser percorrida. Agora, no Riocentro, pode-se gostar um dia e não ver tudo. Quando se transferiu para aquele fim de mundo, perguntava-se quem arriscaria ir até lá. Na ultima, compareceram cerca de 600mil pessoas e nesta estão sendo esperadas outras tantas, desmoralizando a piada sobre a distância que se ouvia no começo: “Pena que não é no Rio de Janeiro”. Ou então: “Se é aí o Riocentro, onde será o Rioperiferia?”
Há quem diga que a Bienal é para quem não gosta de ler; leitor que é leitor, o iniciado, o fanático “tem” a sua livraria particular e o seu livreiro especial, a quem faz encomendas, com quem troca opinião, fala dos lançamentos e comentas novidades. Talvez seja isso. Bienal é outra coisa, é festa. O que ela faz é promover a aproximação lúdica, alegre, prazerosa das pessoas, principalmente crianças e jovens, com os livros e seus autores.
Se esse contato físico vai criar dependência, não se sabe. Mas seria bom que virasse habito e que este, com o tempo, fizesse aumentar entre os jovens o número de viciados em leitura. Não importa que comecem lendo até o pior porque aos poucos podem ir aprimorando o gosto e chegar ao melhor. O fato é que a Bienal ajuda nesse processo de iniciação. O que mais se vê lá é criança brincando com livro – pegando, folheando e até lendo. É assim que começa o vício. Experimentando.
Na disputa desigual com a televisão e a internet, tem-se que apelar mesmo, seduzir, conquistar, dirigir os condimentos consumistas dos visitantes, a compulsão de compra, para os livros. Não vivemos numa sociedade de consumo e de espetáculo? Então pronto. Os elitistas que me desculpem, mas o aspecto de feira, a cara de supermercado, as pessoas saindo com sacola cheias, os filhos atormentando os pais com pedidos, tudo isso é fundamental para tentar melhorar mais um desses índices que envergonham a cidade: segundo o DataGois/UniCarioca, quatro em cada de cariocas lêem apenas um livro por ano. Não é engano não – um por ano. E isso significa que há muita gente que nem isso.
Não sei o que é melhor, freqüentar a Beinal como leitor ou como autor. De qualquer jeito, posso garantir que, mais do que a farra do boi e outras farras que estão na moda, a do livro no Riocentro vale a pena, é muito divertida e não tem contra indicações.

ZUENIR VENTURA
O GLOBO, Sáb, 14 de maio de 2005.

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Búzios

Búzios - "Só o que é bom dura o tempo bastante para se tornar inesquecível"

Dizem que para ir para Búzios e ficar por apenas dois dias é melhor nem sair de casa. Puro engano. Marco Antonio, Leo e eu confirmamos que pode-se ficar apenas dois dias e ter lembranças inesquecíveis.

Pra começar, não adianta marcar e planejar a viagem com antecedência porque caso faça isso nada sairá como deseja. Uma viagem pra Búzios é marcada à uma hora da manhã pela internet.

Segundo, chegando ao local a primeira coisa a fazer é colocar a bermuda pra ir à Geribá. Chegar na praia, ficar impressionado com o tamanho das ondas e falar para o seu parceiro "Vamos cair??" dai a resposta é ir numa barraca e alugar uma prancha de surf.

Como não sei surfar, fiquei cinco minutos com a prancha e devolvi, mas voltei para a arrebentação e fiquei pegando Tsunami de jacaré e ouvindo o Marco falar - "Você é louco!"

Depois de uns caixotes, nada melhor do que um frecobol na praia. Mas como jogar se não levamos as raquetes e a bola? Fácil, só pedir emprestado. Jogamos tanto que a bolinha ficou acabada - ainda bem que a bolinha não era nossa.

A fome apertou e apelamos para o sanduba natural. Sabe aqueles sandubas que você come um passa mal, come dois vai pro hospital, come três vai pro funeral? Então, foi esse que comemos. Ainda bem que só foi um.

Já devia ser cinco da tarde quando resolvemos ir para casa almoçar. Depois de dois táxis rejeitados por estamos molhados, andar e se perder pelas ruas de Geribá, pegar um ônibus até o portal de Búzios e andar uns seis quilômetros pela areia com assadura na perna, conseguimos chegar em casa.

Almoçamos rápido porque os pescadores iam começar a puxar a rede. Depois o cansaço tomou conta do corpo e ficamos em casa recuperando as energias e vendo o filme 11:14 que o Marco alugou.

Dia seguinte, sexta-feira, perguntaram ao Marco que carro ele queria? “- Um que tenha quatro rodas e um volante!", dai alugamos um bugre vermelho. Andamos com o carro quinze metros e caiu o que restava do retrovisor esquerdo. O dia estava ensolarado, mas a "mintirologia" disse que ia chover. Não acreditamos e tiramos a cobertura do bugre e passamos na casa do Leo. De lá fomos para a praia da Ferradura. Quando terminamos de estacionar o Leo fala: "Acho que senti um pingo!". Quando terminou a fala, começou a cair uma chuva típica de verão. O Marco ficou no Bugre "tomando conta" dos cells e rindo de mim e do Leo tentando colocar a capota na chuva. Nada adiantou e o Bugre ficou uma banheira. Guardamos os cells no bagagito da frente para evitar de pegar chuva. Voltei dirigindo o único carro que mesmo aberto o pára-brisa fica embaçado. No meio do caminho o Marco vê um cell nadando no Bugre perto do meu pé, claro que era o do Leo. Entrou água mas dessa vez eles não colocaram no microondas. Não colocaram porque não tinha. Nada adiantou colocar os celulares no bagagito, pois lá também entrou água. A sorte que o cell do Marco e o meu sabem nadar e nada aconteceu.

O pai do Leo, antes de irmos pra praia, nos convidou para almoçarmos um churrasco. Voltamos da nossa aventura de Bugre para a casa do Leo e almoçamos um delicioso churrasco. Depois pegamos o bugre e ficamos dando voltas pela cidade indo de Nenhum Lugar para Lugar Algum quando o Marco teve a idéia de colocarmos o Bugre na areia da praia e andar na água. Lá fomos nos e levantamos muita água. O carro novamente ficou uma banheira. Caso voce tenha a oportunidade de andar de Bugre na beira d'água não perca essa chance. É muito bom.

Depois de um banho de chuva e d'água levantada pelo Bugre fomos tomar banho de piscina e pegar uma sauninha na casa do Leo. Marcamos de irmos de noite na Rua das Pedras.

Chegamos lá de Bugre, ficamos dando umas voltas a pé e fomos comprar umas Smirnoff Ice. Combinei com o Marco e com o Leo que éramos argentinos. Cheguei num balcão e falei:
"-Hola hermano! ?Cuanto custa una Smirnoff Ice?"
"- Oito reais."
"- ?Ocho reales?"
"- Sim, oito reais."
" - E pra brasileiro é quanto?"

Quando eu falei em português, o cara ficou mudo, sem resposta e quando eu e cia começamos a rir, ele entrou na brincadeira e riu. Mas nos não compramos, estava caro, depois encontramos por seis reais e bebemos.

Comemos uma pizza e resolvemos irmos embora. Na volta, passamos por uma rua onde tinha algumas gatinhas que estavam andando pela rua, eu estava com o braço de fora e a bunda da moca acabou batendo na minha mão. Os dois estavam errados, o primeiro por andar com o braço de fora e a segunda por andar rebolando pela rua.

Sábado, meu ultimo dia. Vou partir hoje de Búzios à uma hora da tarde com a Carol do Nipa. Resolvemos acordar cedo e queimar a gazosa do possante. Passamos na casa do Leo e de lá fomos pra umas ruas desertas de terra batida que fica perto do Clube da Aeronáutica e de Búzios Golf Club. Lugar ideal pra gente aprender a dar cavalo-de-pau. Começamos a fazer zigue-zague com o carro para forca-lo a perder a traseira e começar a derrapar na pista. Depois começamos a dar cavalo-de-pau, demos vários e o melhor de todos foi o Marco que conseguiu dar uns dois 180. Na terceira tentativa, o Marco tentou dar um 180 apos ver uma boiada, mas o freio de mão não pegou direito e só demos 90. Como estávamos em alta velocidade, o carro saiu da pista e foi pastar junto com as vacas e com os touros. Para ficar ruim, um touro começou a nos encarar, tivemos que ficar quietos até ele ir embora. Para piorar o carro resolveu não pegar e só depois de muita insistência ele ligou mas o cabo do acelerador se rompeu. Nós estávamos sem celulares e já devia ser uma da tarde. Abri a capota do motor e achei o acelerador. Como motor de Bugre fica atrás, o Marco foi acelerando com a mão e eu gritando: "- Vou passar a segunda!" "-Terceira!" "- Acelera". Claro que não ia dar certo e esqueci de avisar quando passei a quarta marcha e o Marco grita: "- Porra cara, não assusta não! Avisa sempre quando for passar de marcha!".

Conseguimos chegar aos trancos e barrancos até a casa do Marco. Tínhamos que devolver o possante as duas da tarde. Arrumei a minha mochila e fiquei tentando ligar para o celular da Carol, como nada estava dando certo neste dia, a ligação deu Caixa Postal e a bateria do meu celular (emprestado da minha irmã) estava nas ultimas. Fomos devolver o carro, o Marco acelerando pelo motor e o seu padrasto dirigindo até que o inevitável acontece, a gasolina acabou no meio do caminho. Estava no carro com a mãe do Marquinhos que estava indo atrás por motivos de segurança. Marco, sua mãe e eu demos meia volta e fomos no posto de gasolina com duas garrafas pet dois litros enquanto Leo e Paulo, padrasto do Marco, ficaram nos esperando. No posto consegui falar com a Carol e fiquei lá mesmo esperando-a passar. A minha aventura termina aqui. Como foi entregar o Bugre só o Leo ou o Marco que sabem e podem continuar esse texto.

Eduardo Ferreira d'Azambuja Ramos

quinta-feira, janeiro 13, 2005

FÉRIAS NO ALVORADA, TAMBÉM QUERO

Fotos com o Rei do Futebol, Pelé
Fotos com a primeira Dama
Andar de lancha da Marinha no Lago Paranoá
Usar o avião da Força Aérea Brasileira
Tomar banho de piscina no Alvorada

Isso tudo com o dinheiro dos contribuente.

Afinal, porque todos nós não podemos se o slogan deste governo é: "Brasil, um país de todos!"

Eduardo Ferreira d'Azambuja Ramos

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Dudu e Ticy


Dudu e eu no Reveillon de 2005!! Este ano promete! Posted by Hello

RETROSPECTIVA 2004

Começa o ano, tudo de bom com as melhores expectativas para ser "o ano". Logo no reveillon Ticy e eu invadimos três festas, só chegamos em casa às 5:30h. Papai consegue um emprego, Vó Zilah melhora e recebe alta, Ticy faz a prova da UFF e passa para o tão disputado e desejado curso de Medicina, férias em Arraial do Cabo e carnaval em Búzios e A. do Cabo onde papai e eu fizemos de moto o trecho Rio-Búzios-A. do Cabo.

Bruno é tranferido para Campinas - SP e Bia vai morar lá. Vó Zilah que piora, volta para o hospital e de lá viaja para um lugar onde a paz reina. Bia que se forma em psicologia pela UERJ. Papai que se separa da Tia Daisy e para piorar fica desempregado.

Ticy que faz as pazes com a mamãe, Ticy me ajuda a criar o meu blog, a minha cachorrinha que é exagerada e têm seis filhotes, Tio Ney que se muda para o Grajaú junto com o Jimmy Hendrix e um tombo que deixa a Tia Deni sem andar durante 3meses depois de passar por uma cirurgia na cabeça do Fêmur.

Bia que se casa com o Bruno sendo eu um dos padrinhos e a Ticy e uma das madrinhas. Bia e Bruno passam a lua-de-mel em Fortaleza. Papai recebe a notícia que vai ser pai de um "Litle Boy". Eu que agora sou maior de idade. Eu recebo a notícia que vou ser padrinho do meu irmão.

Ticy que tira o aparelho depois de 4anos e 10meses. Mamãe que avança positivamente em suas ações judiciais. Papai arranja um emprego. Papai fica novamente desempregado. A notícia que a Duda vai ser mamãe de novo. A Estrela que saiu ilesa depois de um acidente na L. Amarela e uma temporada aqui na Barra. A Duda que teve a Sissi, a cachorrinha que nasceu em dezembro na segunda ninhada do ano.

A notícia que sou o mais novo vestibulando da família pois passei de ano no colégio- que venha o 3ano. E o presente de Natal que ganhei do Nelson: o curso na auto-escola para eu tirar a minha tão desejada carteira de motorista.

Eduardo Ferreira d'Azambuja Ramos

sábado, dezembro 11, 2004

Blog Novo

Ticy e Dudu, agora estão unidos num único blog trazendo mais textos, entretenimentos, atualidades, diversões e alegria. Desculpem por não termos nos despedidos dos antigos blogs e neles falarmos do nosso mais novo canto. Foi tudo muito rápido não dando tempo de despedida. Espero que todos gostem da novidade.