terça-feira, setembro 19, 2006

Angustia do Sim, Concreto do Nao

Ouço o barulho da chuva
Chuva fina que cai na minha vida
Resfrescando meus pensamentos

A noite faz silêncio
Tão ausente o som
Que não há tom

Na ausencia total
Fica a incerteza:
Da angustia do Sim
Do concreto do Nao

Sim que faz sonhar
Planejar, almejar vôos
De duas vidas

Não que faz desiludir
Chorar, sofrer
Acordar

Noite fria, calada
Chuva fina
Vento frio

Palavras miudas
Palavras pequenas
Palvras, palavras...


Eduardo Ferreira d´Azambuja Ramos
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2006